Foi no dia 12 de outubro de 2012, em Areia Branca, a missa com os fiéis de toda a paróquia. Era o início da primavera em meio às árvores ainda secas pela falta de chuvas, um belíssimo ipê rosa se destaca na paisagem vista pelos romeiros à beira do caminho. Muitas pessoas saíram de suas comunidades, à pé, rumo a comu-nidade de Nossa Senhora Aparecida para celebrarem juntos o dia da padroeira do Brasil. Como mostram as fotos ao lado.
HISTÓRIA
Em entrevista com Dona Aldira Horsth Emerick Vieira, 74 anos, viúva de Ozório Lucas Vieira, ela nos relatou o histórico da comuni-dade e de sua vida. Ambos viveram por 22 anos em Areia Branca e tiveram cinco filhas: Lúcia H. E. Vieira, Lucileia H. E. Vieira, Eleni-ce H. E. Vieira, Mariza e Marina (gêmeas). Marina morreu ainda jovem vítima de leucemia.
HISTÓRIA
Em entrevista com Dona Aldira Horsth Emerick Vieira, 74 anos, viúva de Ozório Lucas Vieira, ela nos relatou o histórico da comuni-dade e de sua vida. Ambos viveram por 22 anos em Areia Branca e tiveram cinco filhas: Lúcia H. E. Vieira, Lucileia H. E. Vieira, Eleni-ce H. E. Vieira, Mariza e Marina (gêmeas). Marina morreu ainda jovem vítima de leucemia.
Elenice e Aldira |
Foi na década de 70 que seu esposo, muito religioso, e outros fieis do lugar começaram as rezas, o estudo da Palavra de Deus nos grupos de reflexão. Se reuniam nas casas, e a comunidade foi crescendo e começaram a se reunir na escola municipal Ma-nuel Elias de Souza, cujas instalações, naquela época era no córrego de Areia Branca. Hoje a escola funciona em Chalé, na sede do município.
A pequena comunidade sentiu a necessidade, portanto, de construir uma capela. Paulo Trindade, proprietário do sítio próximo ao prédio escolar, vendeu o terreno por preço abaixo do mercado. Boa parte do preço do terreno foi pago, ao vendedor, com serviços de bateção de pasto, feita pelos fieis que estavam determinados em atingir o objetivo.
Padre Aníbal, no dia 23 de junho de 1982 lançou a pedra fundamental da comunidade cuja padroeira era Santa Luzia.
Nos anos 80 foi construída a comunidade de Brejaúba que escolheu também como padroeira a Santa Luzia. As duas capelas tinham muito em comum. Dona Aldira lembrou também de José Victoriano de Souza (Zequinha) e sua esposa Maria Coelho de Souza que moravam em Breja-úba. Na casa deles eram celebradas as missas, festas (leilões, quadrilhas, campanhas de doações) para angariar fundos para a construção da capela.